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Liderança

Saiba como acompanhar a revolução que as fintechs estão trazendo

Você pode até não entender ao certo o que é uma fintech, mas muito provavelmente já ouviu falar sobre elas. Nubank, GuiaBolso e Easynvest. Os nomes são familiares para você? Todas são modelos de fintechs.

Essas empresas, ou iniciativas, têm como característica o uso intensivo da tecnologia para entregar novos modelos de negócios ou serviços. O foco está em resolver problemas do usuário oferecendo seus produtos e entregando novas experiências a eles.

“Com isso, eles conseguem escalar seus negócios baseados em tecnologia. E essa tecnologia é importante porque você consegue trabalhar as informações ou integrar de maneira mais simples com novas soluções, ou escalar seu negócio com custos mais controlados do que empresas baseadas em pessoas”, explica o professor Marcelo Bradaschia, da Saint Paul.

É possível ver novos serviços surgindo de meios de pagamentos, empréstimos, seguros e investimentos, independente da área que citarmos. Todas repensando a forma de entregar serviços financeiros aos usuários.

Modelo tech x empresas atuais

É quase impossível não querer comparar as fintechs com o modelo de empresas tradicionais, e todas as facilidades obtidas a partir desse novo tipo de negócio. Comecemos pelos bancos.

No meio tradicional, o cliente precisa se virar sozinho para acompanhar seus gastos e extratos, investimentos ou cartão de crédito. Já nas empresas de tecnologia, ou modelo tech, todas as informações são concentradas para facilitar a experiência do usuário.

Isso ocorre porque, segundo Bradaschia, nos bancos comuns a visão não é focada no usuário, mas nos seus próprios produtos e serviços.

“E aí você pega uma empresa como o GuiaBolso, que extrai as informações dos bancos e permite a organização delas de modo a criar valor para o cliente. Ele é avisado se está gastando mais, menos, consegue acompanhar seu orçamento, tudo isso. São serviços que os próprios bancos poderiam já ter feito, mas a falta de concorrência não incentiva o acontecimento desse movimento”, comenta.

Ao surgir pessoas repensando esses modelos, elas começam a movimentar o mercado. Assim, trazem produtos e soluções mais adequados a realidade do usuário.

Ainda comparando o modelo tech e o tradicional, outro bom exemplo é em relação aos investimentos. Num banco tradicional um gerente vai oferecer pra você um produto que está baseado na remuneração variável que ele vai ter. Então, não necessariamente é o melhor produto, mas sim o que vai dar maior retorno pra ele.

Já as financeiras tecnológicas estão simplificando essa forma de investir. Ao entender o perfil do usuário, entregam uma experiência muito mais simples para ele acertar em seus investimentos.

“Hoje tem discussões se esses novos modelos de negócio complementam ou competem com bancos. Alguns dependem deles, mas outros estão buscando seu lugar também. O que acontece é que os bancos estão percebendo que inovar sozinho é muito difícil. Porém, ao trabalhar com parceria e colaboração, muitas vezes se consegue atingir objetivos de uma maneira muito mais rápida, estruturada e com resultados melhores.”

Na avaliação do professor, é notável o interesse internacional pelo mercado brasileiro. Seja ele para investimentos ou aplicação de soluções de fora dentro do mercado nacional. A tendência é que esse modelo de negócio aumente cada vez mais no país. Alguns exemplos são empresas como Google, Facebook e Amazon, que estão interessadas em serviços financeiros, com uma tendência muito forte para o mercado de pagamentos.

Novos modelos de carreira

Se a característica principal das fintechs é o uso de tecnologia, os profissionais que trabalham nelas também devem acompanhar o ritmo. Muito se fala sobre os postos de trabalho tradicionais que estão sendo fechados a partir das soluções criadas por elas.

Na verdade, novos modelos disruptivos de trabalho estão surgindo a partir da criação dessas empresas.

Algo que se deve ter em mente é que este modelo de negócio busca por profissionais mais qualificados e com versatilidade de habilidades. Esse novo modelo de carreira exige curiosidade e capacidade de adaptação. Dominar um segundo idioma também é um diferencial a mais, visto que muitas delas podem ter tecnologia estrangeira.

Outra característica muito visada nesse novo modelo de carreira é que a pessoa esteja alinhada com os valores da empresa e disposta a se desenvolver junto com o negócio. Além disso, ter especialização conta mais até que o curso formal.

Este artigo foi útil para você? De que maneira esses novos modelos de empresa de tecnologia contribuem para o seu dia a dia? Acesse nosso blog para ler mais conteúdos sobre modelos de negócio!

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