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3 práticas de Governança Corporativa essenciais - Saint Paul

Escrito por Saint Paul | 26/09/2016 00:00:00

Uma grande conquista do mundo empresarial atual é que as empresas, cada vez mais, se convertem em agentes de mudanças sob o ponto de vista de progresso, crescimento e desenvolvimento da própria sociedade, substituindo a antiga visão de que o papel das empresas era apenas de gerar lucros para os sócios.

 

Não há outra entidade no mercado, além das empresas, capaz de gerar riqueza, promover a educação profissional, o desenvolvimento econômico da comunidade e do país, criar parceria com a ciência para o lançamento de novos produtos, ou seja, de influir nos rumos da sociedade em direção  a uma melhor qualidade de vida para a população.

 

Veja as três boas práticas de Governança Corporativa que são essenciais para sua empresa

 

1 – Planejamento de longo prazo

Essa é uma tarefa básica do Conselho de Administração, que entre suas funções tem como prioridade definir a orientação geral dos negócios e os valores da empresa. Portanto, é importante que ele aprove o planejamento, assegurando que este contemple uma visão de longo prazo e leve em conta os interesses de todos os stakeholders.

 

2 – Execução cuidadosa

Ao cumprir o passo acima, os diretores recebem do Conselho de Administração um planejamento de longo prazo que deve ser aplicado em atividades que levem a atingir as metas fixadas. Não é por outra razão que os diretores são chamados de “executivos”.

 

3 – Acompanhamento rigoroso

Definir a estrutura de controles internos é fundamental para acompanhar a evolução das atividades propostas para o cumprimento do planejamento, evitando atrasos, desvios ou mesmo fraudes.

 

Essas são as três práticas relevantes de uma empresa para alcançar os melhores benefícios com a governança corporativa. Mas também temos três outras importantes práticas que devem ser consideradas no campo micro, ou seja, mais voltadas ao dia a dia empresarial e cultura corporativa. Veja:

 

1 – Independência profissional do maior número possível de conselheiros de administração: não se propõe que o Conselho seja formado inteiramente por conselheiros independentes, a não ser no caso das empresas estatais ou de economia mista, mas que uma boa porcentagem do grupo (entre 20% ou 30%) seja composta por membros que não vieram da própria  empresa e que tenham uma visão e experiência de mercado de outros setores de atividades que possam ser úteis à companhia.

 

2- Criação do código de conduta:  esse código deve ser a ponte entre a empresa e a ética, permitindo que seja desenvolvida uma cultura ética com base em confiança, respeito e solidariedade na empresa. O recomendado é seguir as orientações do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativas, do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). A existência de uma “cultura ética” implica melhor ambiente de trabalho, melhor desempenho, melhor imagem e reputação e decisiva redução na quantidade de fraudes e desvios.

 

3 – Inclusão de mulheres no Conselho Administrativo: o número de mulheres no Conselho de Administração ainda é baixo (algo como 7% no Brasil, enquanto chega a 40% em países mais desenvolvidos). As empresas devem considerar a participação de profissionais do sexo feminino no Conselho, que podem contribuir muito com sua visão e sensibilidade para a melhoria dos negócios e do próprio clima organizacional.

 

As corporações que contam com boas práticas de governança corporativa são mais bem vistas no mercado, conquistam maior confiabilidade e auferem benefícios tanto de ordem moral quanto econômica, ao conseguir captar recursos a custos mais baixos.

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