Quando falamos de análise de riscos estamos automaticamente nos referindo a análise financeira, já que é preciso conhecer profundamente os resultados financeiros de uma empresa para conseguir avaliá-la de forma correta.
Sendo assim, existem quatro importantes pontos que se deve levar em consideração nesse processo:
Para entender a dinâmica de operação e geração de valor de uma empresa no mercado financeiro é essencial fazer uma análise financeira.
Os principais vetores que devem ser analisados são: demonstrações financeiras, que vão ajudar a entender claramente as decisões que a empresa tomou sobre investimentos, o resultado gerado, ou seja, se é lucro ou prejuízo, e também como é feita a distribuição dos resultados. Se for lucro, o resultado será dividido com os fornecedores de recursos ou será reinvestido? Ou será feito um mix dos dois?
Ao ter informações sobre esses três pilares fica mais fácil fazer uma análise de risco consistente.
Saber se a operação tem financiamentos e se eles são próprios ou terceiros também é uma informação importante para avaliar o valor da empresa. É preciso mapear também se os empréstimos são de curto ou longo prazo. Quanto mais concentrado em financiar a operação de curto prazo com capital de terceiros maior será o risco do negócio, por exemplo.
Fazer a análise da gestão de risco significa ter uma visão precipitada do que é preciso ter cuidado. Alguns riscos são possíveis de antever e mitigar. Outros demandam negociações e construção de soluções que permitam trabalhar melhor as possíveis ameaças. O importante é fazer um mapeamento completo e preciso de todos os riscos.
A partir da análise financeira é possível identificar a dinâmica de geração de valor da empresa, ou seja, entender como a companhia cresce. Se é por meio de aquisição ou de forma orgânica, se investe somente no mercado local ou internacional e etc. Ter essas informações é fundamental para apoiar as decisões estratégicas da companhia.
Uma das técnicas de gestão de risco utilizada pelos profissionais de finanças é o ganho de eficiência na operação para reduzir custos desnecessários e decidir o que fazer com os clientes deficitários.
Para isso, é preciso:
Avaliar quais são os projetos de investimentos que são inadiáveis. Comprometer-se com projeto de investimento significa apostar que vai ter retorno no futuro. Se estamos numa situação de crise, por exemplo, o mais coerente é optar em preservar o caixa da empresa.
Trabalhar os prazos. Aumentar os prazos de pagamentos e reduzir os prazos de recebimentos. Priorizar isso preserva o caixa da empresa e aumenta seu valor de mercado.
Fazer a análise financeira da empresa, de modo a compreender a operação é a principal recomendação para reduzir os riscos, assim como é fundamental ter conhecimento sobre o negócio como um todo.