Muitas pessoas ficam preocupadas ao ouvir falar sobre o trabalho do futuro. Isso porque novas tecnologias surgem o tempo todo. Grande das dúvidas por parte do profissional é se ele vai conseguir ou não acompanhar todas as mudanças. Quais as competências que serão mais visadas nesta nova era? Como é possível se destacar em meio a tanta tecnologia?
A história da humanidade e o trabalho do futuro
Vamos começar por uma questão que assusta muitos trabalhadores, mas que não há como evitar. Algumas vagas vão deixar de existir, mas, em contrapartida, outras surgirão. O que pode ser automatizado, será! Mas essa evolução profissional não acontece somente nos dias atuais, ela já ocorreu diversas vezes na história da humanidade.
Um exemplo bem clássico é o início da indústria automobilística: Ao final do século 19, centenas de pessoas usavam os cavalos como forma de transporte na cidade de Nova Iorque. E isso fomentava todo um sistema econômico, que ia dos fornecedores de alimentos para os animais até as manutenções. Milhares de empregos dependiam disso diretamente.
Já no início do século 20 começaram a chegar os primeiros automóveis. E gradativamente a indústria do cavalo foi perdendo importância. Profissões voltadas para o transporte de carroças desapareceram em poucos anos. Tragédia?
Depende do ponto de vista! Ao mesmo tempo, muitas outras profissões foram criadas a partir da chegada do carro. No entanto, essas exigiam competências criativas diferentes. Os trabalhadores que não as tinham, provavelmente se viram sem mercado de um dia para o outro.
Dado o exemplo, vamos voltar para o presente. E hoje, quais competências criativas devemos buscar para não ficar para trás?
As competências do futuro
Presidente da Saint Paul Escola de Negócios, José Cláudio Securato explica que, dentro das competências do futuro, uma das mais desejadas pelas empresas é de pessoas intelectualmente curiosas.
“Essas pessoas aprendem mais e mais rápido, fazem as perguntas certas. E, hoje, fazer a pergunta certa se resume fundamentalmente a uma das formas mais fáceis de resolver problemas.”
Além disso, a criatividade e empatia também estarão em alta. O motivo é porque a tendência de trabalhar com grupos e pessoas desconhecidas está cada vez mais presente. As especializações, e a terceirização, vão fazer com que o profissional tenha contato com muito mais pessoas de fora da organização. É aí que entra a capacidade de lidar com o outro.
“A tendência das empresas é enxugar seus quadros, terceirizando até os setores mais importantes. Eu preciso ter uma capacidade de empatia muito forte porque vou trabalhar cada semana com uma empresa, cada semana com um grupo de pessoas. Isso está cada vez mais latente. Talvez daqui a alguns anos, a área de marketing da Saint Paul não tenha cinco pessoas, mas uma pessoa gerindo diversos fornecedores”, avalia Securato.
Para resumir, as competências do futuro são as seguintes:
- Pensamento crítico;
- Resolução de problemas;
- Facilidade de trabalhar em equipe e trabalhar com projetos;
- Criatividade;
- Empatia.
Ou seja, para não ser trocada por um computador, o trabalhador do futuro vai precisar desenvolver qualidades que a máquina não consegue alcançar.
Comece sua evolução profissional hoje!
Diante das mudanças que o trabalho do futuro vai nos exigir, é importante que a sua evolução profissional comece ainda hoje. A questão não é só identificar o que pode ser feito por robôs ou quais competências criativas serão exigidas no futuro.
O problema está em dois pontos: no tamanho da mudança e na velocidade em que ela ocorre. Diferente de um passado até não muito distante, hoje em dia a evolução ocorre em proporções gigantescas. Tudo muda muito rápido, em um menor espaço de tempo.
Vagas de trabalho certamente deixarão de existir, porém outras serão criadas. Pessoas menos qualificadas, cujos trabalhos são repetidos e operacionais, estão passíveis de serem substituídas por robôs, por exemplo. Já para quem tiver melhor formação, as oportunidades se abrirão.
Para dar uma noção disso, 85% das perdas de emprego ocorridas recentemente nas fábricas dos EUA e Canadá estavam ligadas ao crescimento da produtividade. Enquanto o comércio internacional só foi afetado em 13%. É uma forma de mostrar como as máquinas vêm substituindo os trabalhadores humanos.
“Juntando tudo isso é o que justifica essa lógica de valorizar as características mais humanas, como empatia. Porque ou as máquinas executarão ou pessoas farão em grupos colaborativos”, alerta Securato.
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