O gestor que está há mais de 15 anos no mercado, certamente, se recorda que, há algum tempo, era muito mais fácil prever os resultados do negócio e desenvolver um planejamento estratégico de longo prazo.
Porém, esse cenário mudou. Com o processo de globalização, o menor isolamento dos países e da sociedade, a chegada da transformação digital, a mudança no perfil do consumidor e a velocidade acelerada com que as informações são renovadas – características marcantes da nossa realidade atual – fica muito mais difícil definir uma gestão estratégica de empresas com tamanha precisão.
Hoje em dia, para conseguir administrar o negócio com sucesso é preciso saber trabalhar com a incerteza.
A maioria dos setores exige que se criem estratégias voltadas a adaptar-se a novas situações. É necessário olhar a longo prazo, mas administrar em curto tempo.
Capacidade de comunicação e negociação
A gestão burocrática e hierárquica, aos poucos, está deixando de existir e dando espaço para uma gestão mais colaborativa. Isso significa que a capacidade de comunicação e negociação do gestor deve ser extremamente latente. Esse profissional precisa estar muito próximo da sua equipe e saber interagir positivamente com cada membro dela.
É importante lembrar que incorporar na liderança conhecimentos sobre gestão de mudanças e gestão e otimização de processos também faz parte das novidades do modelo gerencial atual.
Protagonismo e redes de relacionamento
Uma das características do novo gestor e que vêm mudando a forma de gerir os negócios é a capacidade do profissional em trabalhar com o protagonismo, ou seja, ele deve ser o responsável pela própria carreira, aprendendo com os erros e acertos e sabendo lidar com a gestão de risco.
Outro ponto importante é a gestão por redes de relacionamento. Por exemplo, se uma empresa vai lançar uma nova tecnologia que pode afetar diversos players do mercado, o ideal é criar empresas apartadas das investidoras para isso. Assim, pode-se compartilhar custos e dividir as iniciativas com outras companhias.
A Alelo, companhia brasileira de cartões-benefício para empresas de todos os tamanhos a cartões pré-pagos para consumidores em todo o país, é um ótimo exemplo deste novo modelo de gestão, o qual tem dois bancos concorrentes como sócios e consegue operar com custos reduzidos.
Nos novos modelos de gestão também é necessário considerar o uso de ferramentas para mensurar os resultados. Para isso, o gestor deve:
Ter inteligência financeira: usar as finanças para entender como o negócio gera valor.
Implementar indicadores para acompanhar a evolução dos negócios: como os mapas estratégicos, que faz parte do Balanced ScoreCard e é fundamental para avaliar a consolidação das estratégias.
Uma das principais dicas para se reciclar sobre os rumos da gestão estratégica é buscando atualizações em cursos de gestão de empresas. A Saint Paul pode lhe ajudar nesse processo.