A inovação é o segredo para o sucesso. A frase pode ser um tanto clichê, mas demonstra a importância de buscar se destacar da concorrência e de ter um diferencial competitivo. Nesse cenário, surge o conceito de intraempreendedorismo.
Diferentemente do senso comum, que indica que o empreendedor é quem começa um negócio, a ideia, aqui, é trabalhar a motivação da equipe para garantir que os colaboradores busquem novas ideias e as implementem.
Isso pode ser assegurado de diferentes formas, mas requer que os colaboradores tenham comportamentos e habilidades específicas para que, então, consigam inovar dentro da empresa em que trabalham.
Neste artigo, vamos mostrar o que é esse modelo diferenciado de empreendedorismo, de que forma ele pode alavancar a equipe interna e como aplicá-lo na sua empresa. Confira.
Intraempreendedorismo é um assunto relevante porque agrega valor para a organização e também para seus colaboradores. Sua concretização ocorre quando há profissionais que promovem mudanças dentro do negócio e criam situações inovadoras.
Desse modo, não é a empresa que é intraempreendedora, mas sim o colaborador. Isso acontece quando ele reúne algumas características, como:
É por isso que essas pessoas são fundamentais para o sucesso e a movimentação do negócio. São eles que fazem o trabalho de inovação e criam o potencial de mudança na organização. Por suas características, não ficam acomodados e buscam sempre aproveitar as oportunidades para reinventar o negócio.
A consequência é o aumento do valor do que a empresa entrega para o mercado e a elevação de sua vantagem competitiva, o que permite sua sobrevivência perante os concorrentes.
Esse conceito diferenciado de empreendedorismo impacta significativamente a satisfação do colaborador. Ele está diretamente relacionado à cultura organizacional, ou seja, se a empresa está mais ou menos disposta a se modificar e ter novas opiniões.
Para ver como a cultura organizacional influencia essa questão, podemos utilizar dois exemplos bem distintos:
Nesse caso, a formação de uma nova opinião é muito mais complexa. Sem julgamento de valores, a diferença entre os dois exemplos é que o primeiro troca de opinião em dias, enquanto o segundo pode levar anos e até séculos para mudar sua forma de atuar.
Assim, fica evidente que o grau de liberdade oferecido aos colaboradores fomenta a inovação e, por consequência, o trabalho intraempreendedor. Por isso, se o seu objetivo é criar um ambiente propício às mudanças, o ideal é cumprir as seguintes características:
Considerando o fato de a cultura organizacional ser imprescindível para o estímulo ao intraempreendedorismo, a motivação no trabalho parte de um tripé: remuneração (salário + benefícios/prêmios), reconhecimento e desafios.
As pessoas são motivadas por esses 3 pilares, mas em diferentes níveis de intensidade. Por exemplo: para algumas pessoas, a remuneração é o mais importante. Para outras é o reconhecimento. E há quem precise do desafio para estar constantemente engajada com o trabalho.
Nesse contexto, o desafio do gestor é identificar o que motiva cada um dos colaboradores e entregar o que mais interessa a eles. Ao mesmo tempo, deve-se oferecer um ambiente de liberdade para permitir que as pessoas corram algum risco. Assim, o indivíduo é estimulado e incentivado, o que favorece o surgimento da inovação.
Porém, mais do que isso, é necessário que o próprio colaborador acredite no que faz. Ele deve acordar todos os dias e perceber que participa de algo maior e que seu trabalho é realmente relevante.
Isso significa que o sentido do que está sendo realizado é maior. O colaborador precisa compreender isso a partir do líder e se sentir motivado a atuar de forma empreendedora, que resultará, novamente, na inovação.
Entendeu como todos esses conceitos estão interligados e de que forma o intraempreendedorismo influencia a inovação e a motivação da equipe? Agora é só aplicar essa ideia na sua empresa. Aproveite para ter acesso a mais conteúdos relevantes assinando a nossa newsletter.