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Liderança Feminina e os Desafios do Setor de Saúde no Brasil
#ESG

Liderança Feminina e os Desafios do Setor de Saúde no Brasil

Liderança Feminina e os Desafios do Setor de Saúde no Brasil
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Recentemente, a Saint Paul sediou o evento “ESG, Farma & Health: Explorando inovações e desafios na Indústria da Saúde e Farmacêutica” e contamos com a presença de duas líderes que são referência no setor: Carla Sauer, CHRO do grupo DPSP, e Patricia Leisnock, CFO do Hospital Israelita Albert Einstein. A apresentação e moderação foi conduzida por Vanessa Reisner, Diretora do Programa Avançado em ESG da Saint Paul. Durante o evento, as convidadas compartilharam suas trajetórias e discutiram as complexidades que envolvem o sistema de saúde no Brasil.

Com uma população de 150 milhões de brasileiros dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS) e outros 51 milhões usuários de planos privados, o cenário da saúde no país enfrenta grandes desafios. Nesse contexto, Carla e Patricia não só refletiram sobre suas carreiras, mas também abordaram questões importantes para o futuro do setor.

Trajetórias Inspiradoras

Carla Sauer, que migrou para a área de Recursos Humanos em 1999, destacou sua jornada como uma busca por propósito e a vontade de impactar positivamente as empresas por onde passou. Tendo trabalhado em diversas multinacionais e empresas de varejo familiar, ela se consolidou como uma líder capaz de enfrentar os desafios de grandes organizações.

Patricia Leisnock, por sua vez, traz uma trajetória de mais de 20 anos dedicados ao Hospital Israelita Albert Einstein. Sua carreira teve início aos 15 anos e, embora os primeiros anos não tenham sido fáceis, ela encontrou sua missão ao se envolver com a pauta de ESG, que ela acredita que as pessoas ainda veem muito como um clichê. O estudo desse tema lhe abriu os olhos para a importância de trabalhar para um impacto social maior, e ela se perguntou “Como o meu papel como cidadã pode transformar o mundo num lugar melhor? ”.

Desafios Estruturais do Setor de Saúde

Entre os principais desafios discutidos, a insustentabilidade financeira e o envelhecimento da população foram colocados como fatores críticos que precisam ser enfrentados urgentemente. Além disso, a incorporação de novas tecnologias e os impactos das mudanças climáticas sobre a saúde pública e privada exigem uma reestruturação profunda do modelo de cuidados.

Ambas as líderes enfatizaram que o foco deve estar na prevenção, na equidade e na eficiência dos serviços de saúde. A telemedicina e a Inteligência Artificial foram mencionadas como oportunidades significativas para melhorar o acesso à saúde, especialmente em regiões carentes. Contudo, também se reconheceu que o caminho para alcançar metas mais ambiciosas é longo.

Sustentabilidade e Impactos Ambientais

Outro ponto alto do encontro foi a discussão sobre a sustentabilidade ambiental no setor de saúde. O Hospital Albert Einstein, por exemplo, já atua de forma proativa em iniciativas como a redução de emissões de gases tóxicos e a gestão adequada de resíduos hospitalares, mas Patricia admitiu que ainda há um longo caminho a percorrer, pois esses esforços são apenas "uma gota no oceano" comparado à dimensão dos desafios que o setor enfrenta.

A preparação do sistema de saúde para lidar com pandemias e outras doenças relacionadas às mudanças climáticas também foi discutida, sublinhando a necessidade de uma abordagem mais estratégica para o futuro.

Farmácias como Ecossistemas de Saúde

A transformação das farmácias em ecossistemas de saúde foi um tópico instigante. Carla ressaltou a importância de explorar o potencial desse ambiente além da simples dispensação de medicamentos. Farmácias podem oferecer serviços de saúde como exames laboratoriais e vacinação, ampliando a atuação dos farmacêuticos como protagonistas no cuidado à saúde. Contudo, a subutilização desses profissionais ainda é um entrave. Na opinião de Carla, os dois maiores propósitos da sociedade são saúde e educação.

O Papel da Colaboração

Por fim, o evento contou com a participação ativa do público, que trouxe à tona questões sobre o uso da tecnologia para a promoção da saúde e a educação, o impacto da longevidade no sistema de saúde e a necessidade de engajamento de diversos stakeholders, incluindo o setor financeiro, para impulsionar a agenda de sustentabilidade no país.

O encontro deixou claro que, apesar dos desafios imensos, há inúmeras oportunidades para a inovação e a colaboração entre setores. Líderes como Carla Sauer e Patricia Leisnock são exemplos de que é possível transformar desafios em oportunidades, desde que haja um propósito claro e uma visão estratégica para o futuro da saúde no Brasil.

O evento realizado faz parte de encontros exclusivos da comunidade do Programa Avançado em ESG. Para saber mais sobre o curso, clique aqui.

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