O avanço da internet e da mobilidade estão promovendo mudanças culturais importantes no mercado. Até pouco tempo, o relacionamento profissional ficava limitado apenas ao âmbito profissional e acadêmico, com base na convivência quase diária dos indivíduos, o que proporcionava um conhecimento mútuo mais profundo e a rica troca de experiências.
Hoje em dia, as redes sociais potencializaram a maneira como as pessoas se relacionam, mas também criaram um relacionamento superficial. Longe de desqualificar os benefícios das plataformas sociais, o que estamos querendo dizer é que a maneira de fazer networking também vem sofrendo modificações ao longo dos anos.
Se você está cadastrado no LinkedIn, por exemplo, já deve ter percebido que semanalmente recebe inúmeras solicitações de conexões de profissionais que, muitas vezes, nem conhece ou teve pouquíssimo contato durante sua trajetória profissional. Ao aceitar os pedidos você aumenta constantemente o número de conexões, o que dá a entender que é um profissional muito bem relacionado.
Mas quantas pessoas da sua rede, realmente, o indicariam para uma vaga em suas empresas? Quem seria capaz de atestar suas qualidades e apontá-lo como o perfil ideal para determinada oportunidade?
Provavelmente, você conta na palma da mão quem faria isso, não é?
E, sem dúvida, são esses indivíduos que compõem seu verdadeiro networking, baseado nas relações sólidas construídas ao longo da sua jornada profissional. São as pessoas que tiveram a chance de dividir projetos com você, seja em sala de aula ou no escritório, as que vão associar o seu perfil profissional a uma boa oportunidade no mercado.
Portanto, um relacionamento profissional só se estabelece se houver um assunto comum entre as conexões – tanto na vida presencial como digital. Se você quer ampliar seu networking, deve considerar um aspecto importantíssimo: entregue informações relevantes para seus contatos.
Tenha em mente que só vale a pena formar uma rede de contato profissional se você tiver algo a acrescentar. Antes de solicitar uma conexão no LinkedIn, avalie se possui algum tipo de informação que pode lhe ser relevante. Essa é a melhor forma de iniciar um relacionamento profissional.
Feito isso, cultive o relacionamento e agende encontros presenciais. Determine uma agenda mensal de atualizações para seus contatos. Seja relevante para sua rede.
Outro ponto importante é não restringir seus contatos apenas aos profissionais da sua área. Não se esqueça que dentro de uma organização a entrega de cada departamento está relacionada ao outro, portanto, busque contatos que sejam convergentes.
Quando um profissional atua em nível de especialista dentro de uma companhia, dificilmente, tem acesso ao corpo diretivo e, dessa forma, fica com uma visão menos abrangente do mercado.
Por isso, investir num curso de pós-graduação é uma estratégia acertada para otimizar o relacionamento profissional. Além da troca de conhecimento e experiência com os alunos, o corpo docente tem uma riqueza de networking que pode ajudá-lo em sua carreira, além de contribuir com inputs valiosos para ampliar a maneira como você se relaciona.
Na Saint Paul, por exemplo, o profissional que opta por cursar a pós-gradução ou MBA tem a oportunidade de vivenciar um ambiente transversal e compartilhar conhecimento com alunos e professores de outros cursos.
Se você estuda a especialização em mercado financeiro pode ter acesso às disciplinas de inteligência de mercado. Com isso, tem a oportunidade de aprender a técnica, o conceito e a teoria para desenvolver um projeto de monitoria da concorrência, por exemplo. Um modelo de monitoria da concorrência diferenciado é algo que salta aos olhos dentro do ambiente corporativo, certo?
E benchmark é o que as empresas mais estão em busca, seja para desenvolver um novo projeto, uma ideia ou fazer a análise do próprio setor de atuação.
A verdade é que não existe uma fórmula pronta para criar networking consistente, mas existem maneiras de construir relacionamentos sólidos e frutíferos ao longo da carreira.