A Inteligência Artificial (IA) tem se tornado uma das principais alavancas de transformação para empresas e profissionais que desejam acompanhar a velocidade das mudanças tecnológicas. De ferramentas que otimizam processos intenros até soluções que personalizam experiências para os clientes, a IA está redefinindo a maneira como negócios operam e competem no mercado. No entanto, apesar de seu potencial, o uso eficaz da IA ainda exige um entendimento aprofundado e uma preparação contínua. Nesse contexto, a atualização profissional é essencial para que líderes e colaboradores estejam aptos a explorar as oportunidades e lidar com os dessafios dessa tecnologia de manteira estratégica.
O professor Adriano Mussa, Ph.D. Reitor, Diretor Acadêmico e de Inteligência Artificial da Saint Paul Escola de Negócios, trouxe à tona, no recente curso gratuito Inteligência Artificial para Líderes, a importância da educação e da constante atualização profissional em tempos de rápida transformação tecnológica, especialmente no contexto da IA. Em sua apresentação, Mussa destacou um dado alarmante: segundo o Fórum Econômico Mundial, mais de 50% da população economicamente ativa precisa se atualizar para enfrentar os desafios da era digital.
A mídia muitas vezes pinta a IA como uma tecnologia complexa e até perigosa, com robôs prontos para dominar a humanidade. No entanto, Mussa esclarece que a realidade é bem diferente. Ele explica que "a IA é, essencialmente, uma máquina preditiva", projetada para fazer previsões com base em grandes volumes de dados. Exemplos práticos estão ao nosso redor: filtros de spam em nossos e-mails, previsões de rota em aplicativos de navegação e até análises de crédito que facilitam o dia a dia das pessoas e das empresas.
O professor faz uma divisão interessante entre dois tipos de IA: a IA clássica e a IA generativa. A IA clássica, também conhecida como machine learning, existe há décadas e é amplamente usada para predizer números e padrões com alta precisão. "Ir direto ao ponto é muito importante", comenta Mussa, enfatizando o valor prático e objetivo da IA clássica em aplicações como análise de crédito e previsão de demanda.
Já a IA generativa, que ganhou destaque recentemente com ferramentas como o ChatGPT, trabalha com a predição de texto. Embora ainda esteja em fase de amadurecimento, a IA generativa tem despertado o interesse das empresas, que buscam descobrir formas inovadoras de aplicá-la. Adriano Mussa aponta que essa tecnologia ainda está em busca de usos mais efetivos, mas seu potencial é inegável.
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Um dos exemplos destacados pelo professor foi o iFood, que se apresenta como uma empresa de IA. Com algoritmos preditivos avançados, o iFood aprimora processos como a previsão de tempo de entrega e a gestão de estoques dos restaurantes parceiros. "A IA é jogo de um jogador só ou de poucos jogadores", diz Mussa, destacando que o uso estratégico da IA pode gerar uma vantagem competitiva difícil de ser superada por empresas que não adotam essa tecnologia.
A IA generativa, embora promissora, ainda enfrenta obstáculos. Entre eles, a limitação temporal da base de treinamento, o risco de respostas incorretas e o desafio de lidar com vieses herdados da internet. “A IA pode apresentar uma confiança excessiva, mesmo quando está errada”, alerta o professor, ressaltando que é essencial ter cautela e compreensão de suas limitações.
Para Mussa, o uso estratégico e bem-sucedido da IA nas empresas requer cinco elementos fundamentais:
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Ao comparar a IA com o advento da energia elétrica, Adriano Mussa destaca que, assim como a eletricidade transformou todos os setores da economia, a IA também tem o potencial de impactar profundamente diversas indústrias. Para ele, o momento atual é de exploração e descoberta de novos casos de uso, e cabe aos líderes empresariais ter a ousadia de experimentar. Ele encoraja os profissionais a não desistirem facilmente, lembrando que os benefícios da IA podem ser significativos, mesmo que os resultados não sejam imediatos.
O evento do professor Adriano Mussa reforça que a Inteligência Artificial não é apenas uma moda passageira, mas uma ferramenta estratégica que, se bem aplicada, pode revolucionar negócios e impulsionar a economia. Compreender os fundamentos e limites dessa tecnologia é essencial para navegar em um mundo cada vez mais digital e competitivo.
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