A convivência em sociedade exige cada vez mais das pessoas e é frequente presenciarmos desentendimentos em vários lugares. E quando eles ocorrem no âmbito profissional, o que fazer? Você, enquanto gestor de pessoas, sabe como lidar com os conflitos na empresa?
A resposta está em algo bem simples, mas que tem um poder transformador: a educação corporativa. Ela é um caminho seguro para a redução de conflitos.
O poder da educação na redução de conflitos
Estudos mostram que a educação contribui muito na resolução de uma série de problemas. A UNESCO, por exemplo, afirma que educação e gestão de conflitos estão diretamente ligados à saúde das pessoas, e que famílias mais bem educadas conseguem resolver melhor seus problemas.
Eles vão desde coisas banais, como saúde doméstica, cuidados com alimentos, até higiene pessoal. Além disso, ela também contribui com a redução dos casos de violência doméstica, seja contra crianças ou mulheres.
“Para cada dólar que você gasta na educação de uma criança até os 5 anos, você elimina, de custos sociais para o Estado, sete dólares por ano ao longo de toda a vida dessa criança. O impacto é muito forte. É muito barato investir na educação de uma criança versus o impacto que temos na sociedade, que carregamos ao longo da vida inteira”, alerta o professor José Cláudio Securato, presidente da Saint Paul.
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A relação entre educação corporativa e gestão de conflitos na empresa
Parte do trabalho do gestor de RH consiste em resolver constantemente conflitos dentro da empresa. E não é uma tarefa fácil.
Começando pela questão profissional do colaborador, à medida que novas tecnologias chegam, é natural que elas eliminem postos de trabalho. Ou seja, sem estudo ele está fadado a ficar sem emprego.
“O interessante é que, em contrapartida, sobram vagas de empregos com alta qualificação. Existe uma carência muito grande de pessoas com o ensino superior no mundo. Só para se ter uma ideia, hoje são cerca de 70 milhões de vagas em aberto no mundo para pessoas graduadas, comenta Securato.
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Outra informação apontada pelo professor é o índice de ocupação x escolaridade. Para aqueles com qualificação terciária, 83% estavam trabalhando. Esse índice caía para 73% para quem possui ensino médio e 55% para os de nível escolar do ensino fundamental.
Além da preocupação com o posto de trabalho, quem não tem estudo também ganha menos salário. Por exemplo, uma pessoa graduada costuma ganhar o dobro daquela sem o curso universitário. O mesmo vale para quem tem pós-graduação em comparação com alguém só graduado.
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Falta de escolaridade afeta a produtividade
Para além da educação acadêmica, o mau comportamento também gera um custo elevado para a empresa, já que afeta a qualidade do ambiente de trabalho, do produto ou serviço entregue. Isso, é claro, implica diretamente na imagem do negócio.
Tudo somado ao fato de que, pessoas que ganham melhor e estão confiantes em seus empregos tendem a ser mais motivadas. Por consequência, o ambiente de trabalho fica melhor, contribuindo para a diminuição de conflitos dentro da empresa.
Investir em palestras e treinamentos é uma ótima ideia. Além disso, também vale incentivar seus colaboradores a retomar os estudos. Assim, você terá mais tempo para se dedicar a outros projetos e melhorar ainda mais o convívio entre todos na empresa.
Conte com a Saint Paul Incompany
Com programas personalizados da Saint Paul Incompany, os colaboradores têm a oportunidade de desenvolver habilidades de comunicação, liderança e resolução de conflitos, contribuindo para um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.
Invista na educação corporativa e promova uma cultura organizacional positiva e colaborativa em sua empresa.