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Novo perfil de trabalho A presença da Inteligência Artificial vai intervir cada vez mais no mercado
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Novo perfil de trabalho: A presença da Inteligência Artificial vai intervir cada vez mais no mercado

Novo perfil de trabalho: A presença da Inteligência Artificial vai intervir cada vez mais no mercado
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Nos últimos anos, testemunhamos um verdadeiro boom de informações, especulações e debates sobre o impacto da Inteligência Artificial Generativa. A popularização dessas ferramentas está tornando o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, onde análises e desenvolvimentos tecnológicos se tornam pontos-chave para se destacar. Marcos Sanchez, CTO da Saint Paul Escola de Negócios, durante o painel “Generalização da IA que mais cria valor hoje nos negócios” no 2º Interlog Summit, ressalta que a IA continuará a intervir no mercado, modificando e aprimorando diversas profissões, incluindo a de desenvolvedor de software.

De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentados no Fórum Mundial 2024, quase 40% dos empregos em todo o mundo serão impactados pelo avanço da IA nos próximos anos, substituindo algumas profissões e complementando outras. Essa influência será ainda mais significativa em países com economias avançadas, podendo atingir até 60% dos empregos. Nos mercados emergentes e em países de baixa renda, as proporções são de 40% e 26%, respectivamente.

"A IA funciona como um mecanismo de previsão baseado em algoritmos altamente eficazes e ágeis, não substituindo a presença humana, mas sim automatizando tarefas e aumentando sua importância. O ponto-chave é que, com uma maior integração da IA no ambiente de trabalho, o foco humano se desloca para níveis mais elevados de criatividade, desenvolvimento e intelecto. Além disso, a implementação da IA também traz consigo benefícios tangíveis, como a redução de custos operacionais e o aumento da produtividade", explica Marcos Sanchez, CTO da Saint Paul Escola de Negócios.

A integração de ferramentas autônomas em serviços de desenvolvimentos de softwares, por exemplo, permite mais agilidade e precisão. No entanto, isso não significa que a profissão de programador será extinta, só haverá uma adaptação no perfil de trabalhador.

"Atualmente, diversas ferramentas de Inteligência Artificial facilitam o processo de programação e podem acelerar o desenvolvimento de códigos em menos tempo. No entanto, é importante ressaltar que essas ferramentas não substituem os programadores; ao contrário, demandam que estes adquiram habilidades para usá-las e se tornem mais analíticos. Essa dinâmica reflete um paralelo com a Revolução Industrial: aqueles que estiverem mais preparados para utilizar as ferramentas terão uma vantagem competitiva," ressalta Sanchez.

Outro tema muito importante e que está praticamente iniciando no Brasil é o desenvolvimento de políticas públicas que orientem o uso de Inteligência Artificial. Esse tema teve avanço na Europa, mas está parado no Brasil.

A evolução tecnológica está transformando o ambiente de trabalho e criando uma demanda por conhecimentos complementares à Inteligência Artificial (IA). Os profissionais devem desenvolver habilidades em interpretar dados e buscar aprendizado contínuo. “Essa mudança requer uma abordagem ampla para o desenvolvimento profissional, enfatizando a importância de estar pronto para adquirir novas competências e permanecer relevante em um mercado de trabalho em constante mudança”, conclui.

Além de Marcos Sanchez, estiveram presentes no painel Fernando Gasparini, Diretor Executivo de Supply Chain das Casas Bahia, Angela Maria Gheller Teles, Diretora de Negócios para Manufatura e Logística da TOTVS e Antonio Wrobleski, Presidente da BBM Logística. Eles conversaram e debateram o tema sob a moderação de Pedro Moreira, da Abralog. 

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