A valorização de talentos na empresa, ou talentismo, é algo cada vez mais difundido entre as organizações. Ela consiste em ver o potencial humano como o principal diferencial competitivo, em uma época em que quase tudo terá a intromissão das máquinas.
Dessa forma, o talentismo é basicamente entender que as tarefas repetitivas ou operacionais vão ficar relegadas aos softwares e à Inteligência Artificial, mas caberá aos humanos a parte intelectual, em que o trabalho será inovar, pensar diferente e ensinar às máquinas como fazer mais e melhor.
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Se você concorda com essa abordagem e quer entender melhor o termo, além de descobrir como aplicar na sua empresa, te convidamos a continuar a leitura e conhecer o passo a passo para difundir essa cultura organizacional.
Antes de começarmos o passo a passo para implementar a valorização de talentos na empresa, aqui vai uma dica direta e objetiva da professora da Saint Paul Escola de Negócios Lilian Carvalho: ele deve iniciar da alta direção para baixo.
“As empresas, muitas vezes, querem manter modelos de negócios antigos numa cultura de disrupção tecnológica. Se elas não forem capazes de destruir isso de dentro pra fora, não vão conseguir construir uma cultura de talentismo”, completa.
Um dos primeiros investimentos para essa mudança de cultura nas empresas deve ser na mudança das estruturas. Sistemas hierarquizados e cadeias de comando baseados na economia essencial não são possíveis na cultura do talentismo.
“Não basta contratar funcionários brilhantes, maravilhosos, com ideias fora da caixa, se eles vão ser tolhidos por uma cultura fechada. É preciso encontrar outros meios de organização para trabalhar nesse mundo novo. Um exemplo disso é a gestão de projetos e os grupos de trabalho no qual o líder muda de acordo com a época”, afirmou a professora.
Além disso, Lilian Carvalho enfatizou a importância da gestão participativa, uma ideia de que não existe uma hierarquia que é predeterminada na empresa. Porém, o que ainda ocorre muito hoje em dia são cadeias de comando, na qual uma decisão precisa passar pelo gerente, diretor, CEO e depois voltar.
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A orientação para as empresas que queiram apostar no desenvolvimento e valorização de talentos é trabalhar em rede, com grupos de trabalho e tarefas específicas.
Uma das dúvidas recorrentes de quem quer adotar uma cultura de valorização de talentos na empresa é entre contratar um consultor ou internalizar o processo.
De acordo com a professora Lilian Carvalho, é possível adotar qualquer uma das práticas. No entanto, ela faz um alerta:
“Há um grande problema em contratar um consultor quando a empresa não permite a destruição da antiga cultura, do modo como se está acostumado. Por exemplo, o CEO nem sempre vai ser a pessoa mais adequada para tomar a decisão naquele momento. Se ele não estiver disposto a abrir mão dessa posição de poder que sempre foi delegada a ele, a empresa não vai conseguir cumprir com uma cultura de talentismo, seja interna ou externa”.
O talentismo é uma grande tendência para a educação corporativa escalável. Com ele, a jornada de conhecimento é individual, ou seja, não há mais o nivelamento de aprendizagem e cada pessoa busca aquilo que tem mais aptidão e vocação.
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