Quando o assunto é futuro do trabalho, muito se fala sobre estatísticas: nos próximos 5 anos, mais da metade da força de trabalho atual será automatizada. Mas qual é o caminho para não perder relevância na carreira?
A resposta está no reskilling, a atualização das suas competências profissionais. Essa abordagem permite que os profissionais se adaptem a novas tecnologias, metodologias ou demandas do mercado, garantindo assim sua empregabilidade contínua e eficácia nas funções desempenhadas.
Na edição de janeiro de 2020 do Fórum Econômico Mundial, a cidade de Davos (Suíça) recebeu um encontro no qual grandes líderes discutiram os rumos da economia global. Entre os temas principais da pauta estava, claro, o futuro do trabalho.
Na época, esperava-se que a chamada 4ª Revolução Industrial transformasse mais de 1 bilhão de empregos na próxima década e, ao mesmo tempo, criasse 133 milhões deles até 2022. Já no relatório mais recente, de 2023, foi estimado que 83 milhões de empregos tendem a ser extintos nos próximos anos, enquanto outros 69 milhões serão criados.
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Ao lado de empresas globais e os principais governos, foi lançada ainda em 2020 a iniciativa Reskilling Revolution, que tem como meta promover a educação, treinamento e os empregos necessários para 1 bilhão de pessoas até 2030 – sempre com foco nas competências que serão mais demandadas nos próximos anos.
Saadia Zahidi, diretora administrativa do Fórum Econômico Mundial, acredita que o futuro do trabalho não será negativo em termos de vagas de emprego, mas é importante estar atento a “uma grande mudança nos tipos de competências que cada trabalho irá exigir”.
“Será necessário valorizar competências, e não apenas diplomas. Existirão novos modelos de educação e novos caminhos para que as pessoas sejam treinadas novamente para o mercado de trabalho”, complementa Ginni Rometty, chairwoman e CEO da IBM.
Muriel Pénicaud, ministra do trabalho da França, falou sobre quais competências serão foco neste período de readequação: “Primeiro, acredito que sejam as comportamentais – provavelmente as mais difíceis de aprender, mas também as mais decisivas a longo prazo.
Depois, é aprender, aprender e aprender. As pessoas terão conjuntos de competências únicas, como inteligência artificial e culinária, por exemplo. Esse “coquetel de competências” fará diferença conforme o tempo”.
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Segundo Robert E. Moritz, chairman global da PwC, “Considerar aprender ao longo da vida é a habilidade número um tanto para os professores aprenderem a ensinar quanto para os alunos aprenderem a aprender. É esse raciocínio que temos que considerar nas grades de ensino hoje”.
O Fórum Econômico Mundial destacou a importância do reskilling e do futuro do trabalho, temas que estão no cerne do MBA Executivo em Liderança e Gestão da Saint Paul.
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