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Como aprender novas competências e reduzir o turnover na empresa
Educação corporativa

Como aprender novas competências e reduzir o turnover na empresa

Como aprender novas competências e reduzir o turnover na empresa
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O turnover é um dos maiores complicadores para as empresas no que diz respeito à produtividade e performance das equipes.

A rotatividade de colaboradores atrapalha o desempenho das atividades, porque é preciso estar constantemente ensinando as rotinas para aqueles que chegam. Mas quais são as principais causas de turnover? De que maneira é possível incentivar minha equipe?

Propósito. Guarde bem esta palavra! É ela que vai fazer com que o colaborador se sinta motivado a aprender novas competências, desempenhar suas atividades com qualidade excepcional e querer ficar na empresa.

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Mudanças nas expectativas dos colaboradores

O CEO da Saint Paul, José Cláudio Securato, lembra que a sociedade passou por um período de produção no qual as pessoas eram induzidas a comprar. Ao passo que a nova sociedade já nasce com uma abundância de conquistas da produção humana, isso não faz tanto sentido para ela.

Leia também: Como o desenvolvimento de pessoas melhora o rendimento das equipes

“As pessoas estão percebendo que o motivo pelo qual elas estão colocando suas energias em algo com propósito real faz muito mais sentido do que o dinheiro que elas estão ganhando”, explica.

Ao fazer sentido, principalmente no que se refere aos adultos, é mais fácil aprender. É aí que entra a questão do aprendizado constante.

A busca constante por novas competências

Benefícios da educação corporativa para reduzir o turnover

A cultura do trabalho pelo trabalho mudou, isso é fato. Segundo o diretor, é só dar uma olhada na história que entenderemos o porquê: até a segunda guerra mundial, a sociedade ocidental tinha como conceito que para cada idade se tinha um propósito.

Leia também: Colaboradores protagonistas: dicas para montar uma equipe qualificada

Assim, havia uma idade para aprender novas competências, outra para trabalhar e, por último, envelhecer. Depois da década de 60, as pessoas passam a ser mais questionadoras:

“É aí que surge um conceito de lifelong learning, a aprendizagem ao longo da vida. Agora você vai aprender, trabalhar e aprender e depois envelhecer. Quando a gente olha tudo isso, consegue ver diferentes gerações percebendo as realidades tecnológicas, culturais e sociais da nova economia de forma diferente.”

Com o conceito de aprendizado constante, a tendência é que as pessoas sempre busquem novos conhecimentos. Porém, voltemos à questão do propósito. O professor Securato lembra que o estudo da andragogia - ciência que investiga como o adulto aprende – aponta que o adulto só se educa para o que quer.

“Existe um nível zero de engajamento quando o adulto passa por um processo de aprendizado se ele não souber qual o motivo pelo qual está aprendendo. Esse conceito, somado a outros, como o autocentrismo, ajuda a entender essa ideia de engajamento para o trabalho”, explica.

Questões geracionais e sociais na empresa

Mas é preciso entender que numa equipe, são várias as formas de percepção do mundo. Veja o exemplo da aquisição de um carro: Ao perguntar para alguém de 50 anos se ele quer adquirir um carro ou utilizar um carro compartilhado, a tendência é que opte pelo primeiro.

Já para quem tem 18 anos, a tendência é responder pelo compartilhado: “As pessoas percebem o mundo de formas diferentes. É fundamental que isso seja levado em consideração para a retenção de talentos.”

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Se a falta de propósito é uma das principais causas de turnover, que tal incentivar a criatividade e inovação em sua empresa?

Motive seus colaboradores de formas diferentes

Motivação de equipes com a educação corporativa

Como já vimos neste artigo, as pessoas têm propósitos diferentes de acordo com sua geração. Essa já é uma boa justificativa para que sua empresa invista além dos métodos tradicionais de motivação.

“Colaboradores percebem o significado de forma diferente e as organizações têm que tentar se valer disso para reter melhor. Para atrair pessoas melhores e reter pessoas que também sejam extraordinárias”.

Neste quesito, a área de Recursos Humanos tem uma grande parcela de responsabilidade. Ao fazer uso da criatividade e inovação ela consegue desenvolver novas competências na equipe.  E um dos caminhos está no modelo de aprendizagem.

Isso quer dizer que é preciso oferecer algo que esteja associado às tendências e novidades do mercado. O ensino precisa ser dinâmico, acompanhando o ritmo de evolução de cada pessoa.

Lembre-se que o desenvolvimento de competências é capaz de beneficiar a empresa de vários modos. Talvez o mais importante deles seja o aumento da produtividade, uma vez que os colaboradores conseguirão executar as tarefas com mais qualidade.

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