A educação é um dos pilares de qualquer sociedade, servindo como parâmetro na análise do desenvolvimento humano de um país, estado, cidade ou região. Isso porque ela é a chave para o incremento de uma nação mais forte, consciente e focada no progresso.
Essa mesma lógica também se aplica às empresas. Quanto maior a bagagem intelectual dos colaboradores, maiores são as chances da organização obter bons resultados e se tornar uma referência em seu nicho de mercado.
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Assim, a educação corporativa tem sido utilizada por inúmeras empresas que se preocupam com seu desempenho, e também com o desenvolvimento de pessoas, ou seja, dos protagonistas que fazem os resultados acontecerem.
A seguir, confira o passo a passo necessário para criar um plano de educação corporativa eficaz em sua empresa e os principais benefícios dessa prática.
3 passos para criar um plano de comunicação corporativa
O grande desafio para líderes empresariais e para o setor de recursos humanos é a criação de um plano de educação corporativa que seja abrangente e eficaz.
É essencial englobar no planejamento de aprendizagem colaboradores de diferentes perfis para obter sucesso na sua função primordial: transmitir conhecimentos técnicos que irão enriquecer os processos de trabalho. Isso pode ser feito em 3 passos:
1. Identificar desafios, dores e necessidades
A primeira etapa para elaborar um bom plano de educação corporativa é analisar a situação da empresa e quais são os grandes obstáculos que estão impedindo que ela alcance os melhores resultados.
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Sem compreender quais são as principais dores do negócio e quais são as expectativas envolvidas no treinamento, qualquer equipe que se proponha a desenvolver um plano educacional pode falhar em atender às demandas da empresa.
“Quando pensamos em um planejamento para implantar um projeto de educação corporativa, um dos grandes erros é que os responsáveis pelo desenvolvimento do projeto não conhecem as dores do negócio", comentou o Mestre em Administração de Empresas e professor da Saint Paul Victor Bacchi.
“A área de desenvolvimento deve começar o planejamento identificando os grandes desafios enfrentados. A partir desses desafios, é necessário elencar os resultados esperados”, completou.
2. Evitar a “sucata de aprendizagem”
Este termo pode parecer bastante agressivo, porém, é utilizado para se referir a aprendizagens e mudanças de comportamento que não estão diretamente relacionados com as melhorias do negócio.
No momento da elaboração do plano de educação corporativa, os responsáveis devem analisar quais serão os temas abordados com bastante cuidado. O mais importante é analisar como os conteúdos vão impactar na realidade dos colaboradores e fazer com que eles tenham uma evolução na produtividade.
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Investir em um processo educacional que não agrega o valor esperado é como “rasgar dinheiro”. E treinamentos não são baratos: eles envolvem a contratação de especialistas, desenvolvimento de projetos e o tempo das pessoas. Portanto, tome muito cuidado com a curadoria dos assuntos e das temáticas.
“Evita-se a sucata de aprendizagem analisando fornecedores, identificando qual é o olhar sobre o seu o negócio e se o treinamento é voltado para o resultado. Alguns fornecedores entendem bem a pedagogia e estratégia de aprendizagem, mas sofrem para compreender a realidade da empresa e o que vai trazer resultados”, disse o professor Victor Bacchi.
3. Mapear talentos e perfis
Outro ponto fundamental para desenvolver um bom plano de educação corporativa passa por compreender quem são os estudantes e quais são seus talentos, limitações, inspirações, objetivos e métodos.
É necessário fazer aquilo que os especialistas chamam de Guia de Mapeamento de Talentos, um procedimento que auxilia a descobrir as forças, fraquezas e oportunidades de crescimento para os colaboradores.
Esse processo é fundamental e se conecta com o primeiro item descrito aqui, afinal, em muitos casos, algumas das fraquezas de uma empresa podem ser resultado da necessidade de atualização dos colaboradores.
E para atualizá-los de maneira produtiva e evitar que sejam feitos programas de educação pouco proveitosos, é fundamental conhecer as demandas de cada pessoa e seu perfil.
Sobre as técnicas de mapeamento de talentos, o professor Victor Bacchi aponta como uma das ferramentas mais interessantes a matriz Nine Box:
“A matriz Nine Box é uma ferramenta que mapeia os principais talentos e como sua equipe está posicionada, levando em consideração duas variáveis: desempenho atual e potencial. Inserindo este dois pontos em um plano cartesiano, desenvolvem-se nove quadrantes, nos quais se encaixam os membros das equipes. A matriz permite criar estratégias de aprendizagem diferenciadas.”
Criar um plano educacional segmentado e que contemple os colaboradores de forma individual não é apenas uma boa estratégia para a evolução do desempenho. Um sistema diferenciado de ensino é uma forma de retenção.
O colaborador sente-se valorizado e ganha pontos em seu currículo e experiência com os programas desenvolvidos pela empresa.
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Além da matriz Nine Box, existem diversos outros sistemas de planejamento de aprendizagem, cabe à empresa selecionar aquele que lhe parece mais alinhado com suas convicções e necessidades.
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