Se você perguntar para qualquer especialista em carreira ou desenvolvimento empresarial quais são as chaves para alcançar o sucesso, com certeza a educação corporativa e o desenvolvimento de pessoas serão algumas das respostas.
Ampliar conhecimento é algo muito importante em qualquer aspecto de nossa vida, afinal, quanto mais se aprende melhor se desempenha.
O treinamento de habilidades é um processo intrínseco da melhoria de resultados. Não há uma empresa ou instituição no mundo que não se preocupe com a capacidade de seus colaboradores de desenvolver as atividades para as quais são contratados.
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Neste artigo, compilamos uma lista com as 5 qualidades que todos da equipe devem ter para realizar um bom desempenho. Confira!
O autoconhecimento é a chave para trabalhar em grupo de forma produtiva. É preciso conhecer a si mesmo, suas qualidades, limitações e interesses para traçar o seu perfil e, diante de uma auto análise, desenvolver estratégias eficazes. Assim, os colaboradores podem entender como interagir com os demais e transformar essa interação em produtividade.
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O autoconhecimento é a dimensão individual do trabalho em grupo, ou seja, ele é algo fundamental para a criação de um bom ambiente de trabalho, mas deve ser desenvolvido individualmente, sendo que a sua elevação permite ao colaborador compreender seu papel dentro dos processos em equipe e colaborar da melhor maneira possível.
Sobre o autoconhecimento, o Mestre em Administração de Empresas e professor da Saint Paul Escola de Negócios Victor Bacchi destaca:
“Por mais que as habilidades técnicas mudem, alguns comportamentos e algumas competências que são fundamentais não se alteram, mesmo com mudanças de cenário, sejam elas ambientais ou de mercado. Podemos destacar dentre elas o autoconhecimento, que se configura como o pilar da inteligência emocional.”
Conhecer-se é um importante passo para trabalhar em equipe, mas não é o único. Cada indivíduo possui temperamento e ímpetos, e em alguns casos isso precisa ser controlado.
O controle emocional é uma habilidade que precisa ser trabalhada porque permite ao colaborador tomar as atitudes corretas diante das mais diferentes situações. Muitos bons profissionais perdem oportunidades de crescimento por não saberem segurar suas emoções e se portar da melhor maneira diante de adversidades ou situações de pressão.
Colocar-se no lugar do outro parece uma dica simples, porém, é um exercício importante e bastante desafiador no desenvolvimento de pessoas. Durante a rotina, os colaboradores que trabalham em grupo interagem de diversas maneiras, sendo que, em muitos casos, há alguma tensão, cobrança ou discussão sobre o trabalho.
Essas situações são rotineiras e fazem parte do ambiente de trabalho. Cabe ao colaborador saber enxergar além da sua própria perspectiva e compreender como aquela situação está impactando seu colega.
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Exercitar a empatia evita brigas, situações de injustiça e amplia a capacidade do indivíduo de se relacionar positivamente com os demais. Sobre a importância da empatia, o professor Victor Bacchi destaca:
“Um dos primeiros indicadores de empatia é saber escutar. Uma tarefa que parece simples, mas é complexa dentro do ambiente empresarial. Assim, é preciso treinar habilidades como a escuta ativa, que pode ser desenvolvida através de treinamentos baseados em simulações “role play”, com a presença de um observador, que analisa o comportamento adotado pelos participantes ao longo das dinâmicas”
Quem está inserido em um time precisa entender que não trabalha sozinho. Outro pilar bastante importante da inteligência emocional é a capacidade de se relacionar com os demais membros da equipe.
Saber se relacionar com os outros não é tarefa simples, afinal, não se trata apenas de tolerar a presença do próximo, mas sim de saber respeitar as diferenças e exercitar a empatia para entender suas limitações e necessidades.
Um profissional que preza pela boa convivência com seus colegas têm mais chance de ser respeitado, além de ser mais propenso a obter sucessos na carreira e ocupar um cargo de liderança no futuro.
Quando se fala do termo inteligência emocional, são quatro os pontos chaves do desenvolvimento: autoconhecimento, controle emocional, empatia e relacionamento interpessoal. Contudo, é preciso que o colaborador mantenha sua motivação para desenvolver esses quatro pilares.
Manter-se motivado perante os desafios da rotina é algo bastante difícil, principalmente quando estão atrelados fatores como salários abaixo do esperado, ambiente de trabalho desfavorável, alta carga de tarefas e outros fatores tão comuns.
O colaborador precisa estar atento à sua motivação, pois ela tem impacto sobre seu humor, sua capacidade de se relacionar com os demais e sobre o seu próprio desempenho.
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Quando se fala de trabalho em equipe, uma peça pouco motivada pode impactar o trabalho de todos os outros. Por isso, é importante estimular e desenvolver as pessoas do time para manterem a cabeça erguida durante os desafios, focar nas conquistas e evitar que o pessimismo tome conta.
Essas 5 habilidades são o alicerce para a obtenção de competências mais sofisticadas. Elas são os fatores que compõem a tão comentada inteligência emocional, como destaca o professor Victor Bacchi:
“O colaborador precisa ter uma base que irá sustentar as competências requisitadas no futuro e, quando pensamos nessa base sólida de competências e habilidades, constatamos que elas se relacionam diretamente com a inteligência emocional.”
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Gestores de equipe e profissionais de RH precisam ter em mente a importância desses cinco fatores e criar mecanismos de desenvolvimento de pessoas para que os profissionais possam estimular cada um dos aspectos na educação corporativa.
A construção de uma inteligência emocional é o caminho para tornar um time mais unido, produtivo e capaz de ser um exemplo para as demais equipes de uma empresa.