No dia a dia corporativo é comum o intercâmbio de profissionais dentro da empresa. Muitas vezes, isso acontece porque um colaborador não se enquadrou como deveria em um departamento, mas possui qualidades que podem ser aproveitadas por outra área.
Entretanto, essa é sempre uma questão delicada de ser tratada internamente pela gestão de pessoas. Afinal, o profissional que não se adequou a uma função pode se sentir inferiorizado ou mesmo ser rotulado pelos colegas, principalmente se houve um problema de relacionamento ou de entrega de resultado.
Por isso, quando vale a pena manter os colaboradores na empresa e fazer uma migração de área, o papel do líder se torna fundamental.
Liderança estratégica
Cabe a ele entender todas as habilidades do liderado e observar no dia a dia seu desempenho para determinar qual atividade faz mais sentido. Além disso, sua proximidade na gestão diária faz com que ele saiba, por exemplo, se o funcionário está cursando uma especialização específica que pode ser mais útil para uma outra área.
Vamos imaginar que esse colaborador atue na área financeira e esteja cursando um MBA de marketing. Talvez, faça mais sentido para sua carreira e para a própria empresa transferi-lo para o departamento de comunicação. A chance dele trabalhar motivado e entregar bons resultados é muito maior.
Na prática, essa aproximação do líder com o colaborador nem sempre ocorre da maneira certa. E isso acaba causando uma série de transtornos internos quando esse tipo de situação acontece.
Quando um gestor não consegue desenvolver essa ação diretamente, é importante que ele delegue essa função para uma outra pessoa da equipe esteja preparada para isso, como um coordenador, por exemplo.
A liderança estratégica leva em consideração todos esses pontos. Por isso, a migração de profissionais entre áreas é uma boa oportunidade de crescimento tanto para o colaborador como para a empresa, desde que seja bem planejada pelo líder.